O Programa Mais Médicos está presente em 4.576 municípios de 22 estados (82% das 5.569 cidades do Brasil), por meio da presença de 24.944 profissionais que prestam atendimento primário aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
O programa acaba de ganhar o reforço de 407 profissionais formados no exterior, que finalizaram o Módulo de Acolhimento e Avaliação (MAAv) e vão desembarcar em 180 municípios e 15 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs).
Com a chegada desses médicos, o Ministério da Saúde espera impactos positivos nas comunidades atendidas, como a ampliação do acesso aos serviços de saúde na atenção primária, a redução do tempo de espera por atendimento com a utilização do prontuário eletrônico do SUS (e-SUS APS), além de avanços significativos na saúde indígena. Um exemplo concreto é a diminuição das remoções de pacientes no território Yanomami.
Antes de iniciarem suas atividades, os médicos passaram por um treinamento específico para atuar em situações de urgência, emergência e no enfrentamento de doenças prevalentes nas regiões de atuação, a exemplo da malária.
Com o objetivo de assegurar a eficácia do programa e a qualidade do atendimento prestado à população, o ministério pasta acompanha de perto o desempenho dos profissionais. Um dos principais instrumentos de monitoramento é o e-SUS APS, que permite registrar e acompanhar o histórico dos pacientes, facilitando a integração entre a atenção primária e os demais níveis de cuidado.
64 milhões de pessoas
Com a meta de alcançar 28 mil profissionais até o final de 2025, o Programa Mais Médicos já assegura assistência a mais de 64 milhões de pessoas em todo o Brasil. Dos 4.576 municípios atendidos, 1.797 apresentam altos níveis de vulnerabilidade social.
Em dezembro de 2024, o programa registrou um marco ao atingir o maior número de médicos em atividade nos Distritos Sanitários Indígenas (DSEIs), com 601 profissionais atuando nessas regiões.
24.944 Médicos ativos
- 11.535 - Brasileiros (46,2%)
- 1.618 - Cubanos
- 119 - Bolivianos
- 53 - Venezuelanos
- 35 - Paraguaios
- 24 - Argentinos
- 23 - Peruanos
- 21 - Colombianos
- 9 – Uruguaios
Fonte: Painel Mais Médicos

Política pública
O Programa Mais Médicos leva profissionais para regiões prioritárias, remotas, de difícil acesso e de alto índice de vulnerabilidade, onde há escassez ou ausência desses médicos.
Assim, o programa busca resolver a questão emergencial do atendimento básico à população, e também cria condições para continuar a garantir um atendimento qualificado no futuro para aqueles que acessam cotidianamente o SUS. Além de estender o acesso, o programa provoca melhorias na qualidade e humaniza o atendimento, com médicos que criam vínculos com seus pacientes e com a comunidade.
O Mais Médicos compõe um conjunto de ações e iniciativas do governo federal, com apoio de estados e municípios, para o fortalecimento da Estratégia Saúde da Família (ESF) do País, porta de entrada preferencial do SUS, que está presente em todos os municípios e próxima de todas as comunidades. É neste atendimento que 80% dos problemas de saúde da população são resolvidos.
A Atenção Primária à Saúde (APS) é reconhecida por melhorar os resultados de saúde de forma mais justa. Estudos mostram que países que investem fortemente na APS tendem a ter uma população com melhores condições de saúde, mais equidade, menos internações desnecessárias e, por isso, um crescimento mais controlado dos gastos com saúde.
Com informações, Simone Sampaio, Ministério da Saúde.
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