O ‘Ranking de Competitividade dos Estados’, o estudo mais abrangente sobre a gestão pública brasileira, produzido desde 2011 pelo Centro de Liderança Pública (CLP), em parceria com a Economist Intelligence Unit e a Tendências Consultoria Integrada, além de se transformar em uma ferramenta para balizar as ações dos governos e apoiar a elaboração de políticas públicas, acabou por estimular a ‘competição sadia’ entre os entes federados, que aguardam ansiosos a publicação, de olho nos primeiros lugares no ranking.
Para definir a estrutura, composição e a metodologia de cálculo do Ranking, explica Tadeu Barros, diretor-executivo do CLP, “foi empreendido um amplo estudo da literatura acadêmica especializada, bem como da experiência nacional e internacional na confecção de rankings de competitividade”.
A partir daí foram selecionados indicadores considerados fundamentais para a promoção da competitividade e melhoria da gestão pública, distribuídos em 10 pilares temáticos:
- Infraestrutura, Sustentabilidade Social, Segurança Pública, Educação, Solidez Fiscal, Eficiência da Máquina Pública, Capital Humano, Sustentabilidade Ambiental, Potencial de Mercado e Inovação.
Potencial do mercado goiano
Em relação a 2022, Goiás avançou duas posições no ‘Ranking de Competitividade dos Estados’, passando de 9º para 7º lugar. No pilar ‘Potencial de Mercado’, Goiás alcançou a nota máxima (100 pontos), subindo de 8° para 1° colocado, em relação à edição passada.
Neste pilar, o estudo considera o tamanho do mercado (nível do Produto Interno Bruto), Taxa de Crescimento (média móvel de quatro períodos para a taxa de crescimento anual do PIB real), Crescimento Potencial da Força de Trabalho (média da taxa de crescimento da população com idade entre 15 e 64 anos para os próximos 10 anos), Comprometimento de Renda (em relação à massa de renda total domiciliar), Qualidade de Crédito para Pessoa Física (percentual de modalidades não-emergenciais - consignado, habitacional, veículos e rural - para Pessoa Física em relação ao crédito total), Volume de Crédito (saldo de crédito total - PJ e PF - em relação ao PIB total), Inadimplência (participação de consumidores inadimplentes em relação à população acima de 18 anos de idade).
“Naturalmente, o tamanho da economia do Estado é uma das variáveis levadas em consideração na decisão de localização de investimentos das empresas, favorecendo a competitividade das maiores Unidades da Federação. Ao mesmo tempo, Estados com economias mais dinâmicas também abrem mais oportunidades de investimento, gerando um ciclo virtuoso de competitividade e desenvolvimento econômico.”, aponta o relatório.
Ambiente favorável
O relatório da CLP aponta um ambiente favorável para Goiás. Nos outros 9 pilares do ranking, o Estado se posiciona entre os 10 melhores em sete critérios: 6º em Sustentabilidade Ambiental; 6º em Capital Humano; 8º em Educação; 8º em Solidez Fiscal; 9º em Eficiência da Máquina Pública; 9º em Infraestrutura e 9º em Sustentabilidade Social.
“Isso reflete não apenas a força da nossa economia, mas também o compromisso da nossa gestão em promover políticas que impulsionem o crescimento econômico do Estado e ofereçam oportunidades de investimento para empresas se instalarem em Goiás”, observou o governador Ronaldo Caiado.
O PIB goiano tem crescido acima da média nacional. Segundo o Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), divulgado pelo Banco Central (BC), o crescimento goiano na variação acumulada no ano de 2023 foi de 6,1%, o maior nível em 13 anos. A média nacional no mesmo período foi de 2,4%.
Acesse o ‘Ranking de Competitividade dos Estados’>
Faça download do ‘Ranking de Competitividade dos Estados’>
@clpbrasil @governogoias @ronaldocaiado
Assista ao vídeo de lançamento do ‘Ranking de Competitividade dos Estados’>