O movimento Black Label Bike Club aproveita a semana do Halloween, no final de outubro, para realizar o já tradicional Bike Kill, um encontro de “bicicletas mutantes” que, desde 2003, reúne milhares de amantes da contracultura e do espírito underground nas ruas de Red Hook (o local muda frequentemente).
O encontro já se tornou um evento no calendário do Brooklyn e tem crescido ao longo dos anos. Segundo o site de artes e entretenimento ‘BKMAG’, “durante várias semanas que antecederam o Bike Kill, os mestres mecânicos e soldadores do Black Label constroem e consertam dezenas de bicicletas mutantes, que variam de passeios ridiculamente pequenos a engenhocas assustadoramente altas, até bicicletas do Exército Suíço com todos os tipos de acessórios inesperados e confusos. centros de gravidade”.
O fotojornalista Scott Lynch relata que é comum entusiastas simplesmente aparecem do nada, montarem nas suas bicicletas mutantes, e darem algumas voltas no quarteirão. “Quem decidir fazer isso, certamente irá colidir com outros. Foliões à margem podem surgir repentinamente em seu caminho. Ou alguém pode atirar um barril de plástico gigante em você”, alerta.
Mesmo assim, Lynch observa que o clima é festivo, muitas pessoas se vestem com fantasias desleixadas e todo mundo tem um sorriso enorme no rosto. “É anarquia nas ruas? Claro que sim, embora haja menos explosivos e mísseis sendo lançados agora do que em anos anteriores”, admite.
O Black Label Bike Club não promove nenhuma atividade organizada durante o dia. O único compromisso do Bike Kill são as ‘justas’, as disputas que simulam os torneios de cavaleiros da Idade Média. Só que de bicicletas, onde os oponentes se enfrentam e tentam derrubar uns aos outros com suas lanças de mão.
O NYPD (polícia de Nova Iorque) aparece algumas vezes ao longo do evento, mas costuma deixar os foliões em paz. Uma vez que a cada ano mais crianças estão participando do Bike Kill.
Com informações, Black Label Bike Club, www.bkmag.com
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