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O caminho...

A Igreja de Francisco aprendeu a lição?

A fumaça branca após o conclave mostrará os rumos que a Igreja Católica irá perseguir, se acolhe como Francisco ou reprime como prega seus dogmas

22/04/2025 - 10:43 Por Salvatore Cernuzio, Vatican News

O pontificado de Jorge Mario Bergoglio foi marcado por reformas, documentos, reestruturações eclesiais, compromissos com a paz, os pobres e os migrantes, num horizonte de inovação e fraternidade. Foram doze anos de processos, novas dinâmicas e portas abertas. 

O Papa Francisco foi o primeiro em muitas coisas. O primeiro Papa jesuíta, o primeiro Papa originário da América Latina, o primeiro a escolher o nome Francisco sem numeral, o primeiro a ser eleito enquanto seu antecessor ainda estava vivo, o primeiro a residir fora do Palácio Apostólico, o primeiro a visitar terras nunca antes tocadas por um Pontífice — do Iraque à Córsega — o primeiro a assinar uma Declaração de Fraternidade com uma importante autoridade islâmica. 

Ele também foi o primeiro Papa a estabelecer um Conselho de Cardeais para governar a Igreja, a atribuir papéis de responsabilidade a mulheres e leigos na Cúria, a lançar um Sínodo que envolveu o Povo de Deus pela primeira vez, a abolir o segredo pontifício em casos de abuso sexual e a remover a pena de morte do Catecismo. Primeiro, mais uma vez, liderando a Igreja enquanto o mundo é devastado não por “uma” guerra, mas por muitas guerras, pequenas e grandes, travadas “aos poucos” em diferentes continentes. Uma guerra que "é sempre uma derrota", como ele repetiu nos mais de 300 telefonemas, mesmo sem voz, que preencheram todas as suas declarações públicas recentes desde o início da violência na Ucrânia e no Oriente Médio.

Em sintonia com seu ministério pastoral, o Papa expressou sua proximidade ao povo em todos os anos vindouros de várias maneiras: com visitas aos funcionários do Vaticano em seus escritórios, com as Sextas-feiras da Misericórdia durante o Jubileu de 2016 em lugares de marginalização e exclusão, com Quintas-feiras Santas celebradas em prisões, casas de repouso e abrigos, com o longo percurso por paróquias nas periferias de Roma, com visitas surpresa e telefonemas.

Preparativos para a visita do Papa Francisco ao Iraque, onde 95% da população é da religião Islã, sendo a maioria muçulmanos xiitas (Vatican News)

Terra de Abraão

O Pontífice realizou 47 peregrinações internacionais, e as fez em resposta a acontecimentos, convites de autoridades, missões a cumprir ou algum "movimento" interior, como ele mesmo revelou em seu voo de volta do Iraque. Sim, Iraque, onde ele passou três dias em março de 2021 entre Bagdá, Ur, Erbil, Mosul e Karakosh, terras e cidades ainda carregando as cicatrizes da atividade terrorista, com sangue nos muros e tendas de deslocados enfileiradas nas estradas, em meio à pandemia de Covid e com grande preocupação com a gestão da segurança. Foi uma viagem desaconselhada por muitos devido a preocupações com a saúde e ao risco de ataques, mas uma viagem desejada a todo custo. A viagem "mais bonita", o próprio Francisco sempre reconheceu, o primeiro Papa a pisar na terra de Abraão, onde João Paulo II não chegou, e onde se encontrou com o líder xiita Al-Sistani.

Uma boa dose de teimosia o levou ao Iraque, o mesmo que em 2015 o levou a Bangui, capital da República Centro-Africana, marcada por uma guerra civil que deixava mortos nas ruas nos mesmos dias de sua visita. E também pode ser definida como boa teimosia a que motivou sua decisão de empreender a viagem mais longa de seu pontificado em setembro de 2024, aos 87 anos: Indonésia, Papua Nova Guiné, Timor Leste e Cingapura. Foram quinze dias, dois continentes, quatro fusos horários e 32.814 quilômetros percorridos de avião. Quatro universos diferentes, cada um representando os principais temas do seu Magistério: fraternidade e diálogo inter-religioso, periferias e emergência climática, reconciliação e fé, riqueza e desenvolvimento a serviço da pobreza.

E não podemos esquecer, recordando suas viagens apostólicas e visitas pastorais, sua primeira viagem fora de Roma, à pequena ilha de Lampedusa, palco de grandes tragédias migratórias, onde Francisco depositou uma coroa de flores no "cemitério a céu aberto" do Mediterrâneo. Foi uma reclamação que ele repetiu em suas duas viagens a Lesbos (2016 e 2021) em meio aos contêineres e tendas onde viviam refugiados e deslocados.

Papa Francisco faz suas preces no Muro das Lamentações, lugar sagrado para os judeus, em visita a Jerusalém, Israel, em 26 de maio de 2014 (Vatican News)

Na história deste pontificado destacam-se também as viagens à Terra Santa (2014); para a Suécia, para a cidade de Lund (2016) para as comemorações do 500º aniversário da Reforma Luterana; ao Canadá (2022) com o pedido de perdão às populações indígenas pelos abusos sofridos por representantes da Igreja Católica. E depois, as viagens à República Democrática do Congo e ao Sudão do Sul (2023), cuja última etapa foi partilhada com o Arcebispo de Canterbury, o anglicano Justin Welby, e o Moderador da Assembleia Geral da Igreja da Escócia, Ian Greenshields, para sublinhar a vontade ecuménica de curar as feridas de um povo. As mesmas feridas que ele implorou para curar aos líderes sul-sudaneses que se encontraram em 2019 para um retiro de dois dias na Casa Santa Marta, no Vaticano, cujos pés ele beijou em um gesto marcante no final do encontro.

Além disso, houve a viagem a Cuba e aos Estados Unidos (2015), para selar o estabelecimento de relações diplomáticas entre os dois países. Foi um evento histórico, que levou Francisco a passar meses enviando cartas aos presidentes Barack Obama e Raúl Castro, pedindo-lhes que "começassem uma nova era". Foi o próprio Obama quem agradeceu publicamente ao Pontífice. Em Havana, ele também se encontrou com o Patriarca Ortodoxo de Moscou, Kirill, com quem assinou uma declaração conjunta para implementar o "ecumenismo da caridade", o compromisso dos cristãos com uma humanidade mais fraterna. Um acordo que, anos depois, ganhou relevância trágica e certo desdém com a eclosão da guerra no coração da Europa.

Por último, mas não menos importante, entre as viagens, está a que o levou a Abu Dhabi (2019), onde assinou o Documento sobre a Fraternidade Humana junto com o Grande Imam al-Tayeb, coroando o degelo com a universidade sunita de Al-Azhar. Tudo começou com um abraço na Casa Santa Marta e terminou com um texto que imediatamente se tornou a pedra angular do diálogo islâmico-cristão, também consagrado em diversas Constituições.

As encíclicas

As experiências, os diálogos e os gestos vivenciados nessas viagens resultaram nos documentos do pontificado. Francisco publicou quatro encíclicas: a primeira, ‘Lumen fidei’, sobre o tema da fé, juntamente com Bento XVI; então ‘Laudato si’, um grito para invocar uma “mudança de rumo” para a “casa comum” posta de joelhos pelas mudanças climáticas e pela exploração, e para estimular ações para erradicar a pobreza e garantir acesso equitativo aos recursos do planeta. A terceira encíclica, ‘Fratelli tutti’, foi a espinha dorsal do Magistério, fruto do Documento sobre a Fraternidade Humana, uma profecia – antes da eclosão de novas guerras – da fraternidade como único caminho para o futuro da humanidade. Por fim, ele publicou ‘Dilexit’ para destacar a tradição e a relevância do pensamento "sobre o amor humano e divino do coração de Jesus" e para enviar uma mensagem a um mundo que parece ter perdido o ânimo.

Exortações Apostólicas e ‘Motu Proprio’

São sete as exortações apostólicas: da já citada ‘Evangelii gaudium à C'est la confiance’, por ocasião do 150º aniversário do nascimento de Santa Teresa do Menino Jesus. No meio, as exortações pós-sinodais ‘Amoris laetitia’ (Sínodo sobre a família), ‘Christus vivit’ (Sínodo sobre os jovens), ‘Querida Amazonia’ (Sínodo para a Região Pan-Amazônica); e ‘Gaudete et exsultate’, sobre o chamado à santidade no mundo contemporâneo, e ‘Laudate Deum’, continuação de ‘Laudato si’ para completar seu chamado a reagir em favor da Mãe Terra diante de um “ponto de ruptura”.

Quase sessenta documentos de ‘motu proprio’ de Francisco foram emitidos para reconfigurar as estruturas da Cúria Romana e o território da Diocese de Roma, para modificar o Direito Canônico e o sistema judicial do Vaticano e para estabelecer normas e procedimentos mais rigorosos na luta contra os abusos. Foi o caso de ‘Vos estis lux mundi’, texto que incorporou os resultados, as indicações e as recomendações da Cúpula sobre a Proteção de Menores, realizada no Vaticano em fevereiro de 2019. Isso representou o ápice do trabalho de combate à pedofilia e aos abusos clericais, não apenas os sexuais, e foi uma expressão da vontade da Igreja de agir com verdade e transparência em uma atitude penitencial. Com ‘Vos estis lux mundi’, Francisco estabeleceu novos procedimentos para denunciar assédio e violência e introduziu o conceito de responsabilização, garantindo que bispos e superiores religiosos sejam responsabilizados por suas ações.

Reforma da Cúria

Outros processos consistentemente promovidos por Francisco foram os de reforma, acolhendo as recomendações dos cardeais nas congregações anteriores ao Conclave, que pediram ao futuro novo Papa que reestruturasse a Cúria Romana e, em particular, as finanças do Vaticano, que durante anos estiveram no centro de escândalos. O Papa imediatamente criou um Conselho de Cardeais, o C9 (que ao longo dos anos se tornou C6 e C8 conforme os vários membros mudaram), um pequeno "senado" para ajudá-lo a governar a Igreja Universal e trabalhar na reforma da Cúria. Foram feitas fusões de Dicastérios e outras mudanças em títulos e organogramas, demonstrando o trabalho em andamento.

O passo final foi a Constituição Apostólica ‘Praedicate evangelium’, um documento muito aguardado há anos, que foi promulgado em 2022, sem aviso ou preâmbulo, introduzindo novidades importantes. Entre elas está a criação do novo Dicastério para a Evangelização, presidido diretamente pelo Papa, e o envolvimento de leigos “em funções de governança e responsabilidade”. A este respeito, foram notáveis as nomeações do primeiro prefeito leigo, Paolo Ruffini, para o Dicastério para a Comunicação; da primeira “prefeita” do Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada, Irmã Simona Brambilla; e a lista da primeira governadora da Cidade do Vaticano, Irmã Raffaella Petrini.

O papel das mulheres

O papel das mulheres foi outro foco dos anos de Bergoglio como Sucessor de Pedro, o Papa que mais do que outros confiou papéis de responsabilidade a figuras femininas. Criou duas comissões para o estudo das diaconisas e não deixou de recordar o “gênio” feminino e a dimensão materna da Igreja (que “é feminina” porque “é Igreja, não Igreja”), ao mesmo tempo que colocou freiras, missionários, professores, especialistas e teólogos lado a lado com cardeais e bispos nas mesas do último Sínodo sobre a Sinodalidade, aos quais concedeu também, pela primeira vez, o direito de voto.

“Todos, todos, todos”

São tantas aberturas que o Francisco fez. Aberturas, nem lágrimas, nem saltos; para alguns muito rápido, para outros muito cauteloso. Eram também processos, como a concessão dos sacramentos aos divorciados recasados, na perspectiva da Eucaristia como “remédio” para os pecadores e não como “alimento para os perfeitos”; o acolhimento das pessoas LGBT+ com o convite à proximidade pastoral, porque na Igreja há espaço para “todos, todos, todos”; a persistência no diálogo com representantes de outras denominações e religiões cristãs, após séculos de preconceito e suspeita, também em virtude do “ecumenismo de sangue”. Além disso, houve um movimento de abertura em relação à China com o Acordo Provisório sobre a Nomeação de Bispos, assinado em 2019 e renovado três vezes. Foi um vislumbre de diálogo, em meio a contratempos e renascimentos, com um “povo nobre” que ele ansiava por visitar todos esses anos. Um desejo que remonta às aspirações missionárias de sua juventude.

“Missionariedade” e sinodalidade

A missão também foi um tema central. De fato, a “missionariedade”, convite recorrente em textos e homilias, andou de mãos dadas com a “sinodalidade”, outro termo que ressoou tantas vezes ao longo destes doze anos. O Papa dedicou nada menos que duas sessões do Sínodo (2023 e 2024) à “sinodalidade”, renovando a estrutura e o funcionamento da Assembleia Sinodal, percebendo a necessidade de começar o caminho sinodal “de baixo”, a ponto de instituir dez grupos de estudo para aprofundar questões doutrinais, teológicas e pastorais após o trabalho do Sínodo.

Os pobres e os migrantes

Deste pontificado, recordaremos os conceitos que sintetizaram realidades eclesiais, políticas e sociais complexas: “cultura do descarte”, “globalização da indiferença”, “Igreja pobre para os pobres”, “Igreja em saída”, “pastores com cheiro de ovelha”, “ética global da solidariedade”. Essa atenção especial aos pobres permanecerá em nossas memórias, pois em 2017 foi instituído um Dia dedicado a eles, que sempre foi celebrado com o almoço do Papa na Aula Paulo VI, ao lado dos sem-teto e das pessoas de rua. O ensinamento sobre os migrantes permanecerá, expresso nos quatro verbos “acolher, proteger, promover e integrar”, que se tornaram diretrizes programáticas para abordar “uma das maiores tragédias deste século”. O apelo para alcançar “compromissos honrosos” como soluções para os conflitos que dividem a Europa, o Oriente Médio e a África também será lembrado.

Papa reza no cemitério em Nettuno, próximo a Roma, onde estão sepultados combatentes da II Guerra Mundial (Vatican News)

O compromisso com a paz

Francisco enfrentou esses conflitos, que têm sido a fonte da angústia dos últimos anos, denunciando-os com fortes apelos e enviando cartas aos núncios e aldeias afetadas pela violência, a quem ele levou alívio por meio de videochamadas — especialmente a diária para a paróquia de Gaza — ou por meio de missões de cardeais e envio de artigos de primeira necessidade. “Não pensei que seria Papa em tempos de guerra”, confessou no primeiro e único podcast com a mídia do Vaticano por ocasião do décimo aniversário de sua eleição.

A paz era seu objetivo constante. Pela paz, o Papa Francisco pediu continuamente orações, convocando dias de jejum e oração — pela Síria, Líbano, Afeganistão, Terra Santa — envolvendo fiéis de todas as latitudes; consagrou a Rússia e a Ucrânia ao Imaculado Coração de Maria em 2022; e organizou momentos históricos como o plantio de uma oliveira nos Jardins do Vaticano em 8 de junho de 2014, com os presidentes de Israel, Shimon Peres, e da Palestina, Mahmoud Abbas. Pela paz, o Papa fez gestos incomuns, como entrar em seu carro e ir, no dia seguinte ao lançamento da primeira bomba em Kiev, ao escritório do embaixador russo na Santa Sé, Alexander Avdeev, tentando iniciar contato com o presidente Putin e assegurar-lhe sua disposição de mediar.

Em diversas ocasiões, Francisco repreendeu chefes de estado e de governo, alertou os senhores da guerra de que eles seriam responsabilizados diante de Deus pelas lágrimas derramadas entre seus povos e estigmatizou o florescente mercado de armas ao propor usar os gastos com armas para criar um Fundo Global para erradicar a fome. Ele pediu a construção de pontes, não muros, e instou a colocar o bem comum antes das estratégias militares, o que às vezes resulta em interpretações errôneas e críticas.

Inovações

As críticas ao Papa argentino não faltaram nos últimos anos, e ele sempre respondeu com o humor que, segundo ele, é "o mais próximo da graça de Deus". Francisco questionou e surpreendeu, até mesmo irritou alguns com sua quebra de tabus e alteração de protocolos e velhos costumes, ou com sua inovação do papado por meio de um guarda-roupa diferente, uma residência diferente, gestos e maneiras incomuns — em suma, um estilo pastoral original. Ou aparecer em webcasts e programas de televisão ao vivo, usando a conta X @Pontifex em nove idiomas, como um canal para transmitir mensagens de necessária imediatez e difusão.

Tempos difíceis e problemas de saúde

Nestes anos, sempre ocupados, com poucas pausas para descanso (e o cancelamento das tradicionais férias papais em Castel Gandolfo), não faltaram momentos difíceis, entre os quais os processos judiciais — encabeçados pelo longo e complexo processo sobre a gestão dos fundos da Santa Sé — o caso Vatileaks 2, os escândalos de abusos e corrupção, e a publicação de livros carentes de “nobreza e humanidade”. E não faltaram problemas de saúde, incluindo cirurgias na Policlínica Gemelli em 2021 e 2023, depois internação novamente no mesmo hospital em 2023 por complicações respiratórias e, em seguida, resfriados, gripes e dores no joelho que o forçaram a usar uma cadeira de rodas nos últimos três anos.

163 novos cardeais

Mas essas dificuldades nunca impediram uma intensa atividade ou presença nos eventos. Alguns dados estatísticos atestam isso: mais de quinhentas audiências gerais, dez consistórios para a criação de 163 novos cardeais que restituíram a universalidade ao rosto da Igreja; mais de novecentas canonizações (incluindo três predecessores: João XXIII, João Paulo II, Paulo VI); o apelo aos “Anos Especiais”, incluindo os da Vida Consagrada (2015-2016), de São José (2020-2021) e da Família (2021-2022); quatro Jornadas Mundiais da Juventude: Rio de Janeiro, Cracóvia, Panamá e Lisboa. Além disso, dois Jubileus: o Jubileu Extraordinário da Misericórdia, em 2016, e o Jubileu Ordinário de 2025, atualmente em andamento, sob o lema “Peregrinos da Esperança”.

A ‘Statio Orbis’ durante a pandemia de Covid

Jorge Mario Bergoglio foi um pontífice que buscou se conectar com o público em geral por meio de entrevistas, livros, prólogos e autobiografias. Um Papa do qual, talvez mais do que suas muitas palavras e escritos, uma imagem será lembrada: ele, sozinho, mancando, na chuva, no silêncio geral do confinamento quebrado pelo som de fundo de uma ambulância, enquanto atravessava a Praça de São Pedro em meio à pandemia. Era a ‘Statio Orbis’, o momento intenso de oração do dia 27 de março de 2020, com o mundo fechado, observando passar um velho que parecia carregar nos ombros todo o peso de uma tragédia que rompia a vida cotidiana e os costumes. A humanidade estava angustiada, mas o Papa falou de esperança e fraternidade: “Percebemos que estávamos no mesmo barco, todos frágeis e desorientados, mas ao mesmo tempo todos chamados a remar juntos”.

No sábado, 26/04/25, primeiro dia de Novendiales, no átrio da Basílica de São Pedro, será celebrada a missa de corpo presente do Papa Francisco, segundo a Ordo Exsequiarum Romani Pontificis (Vatican News)

Com informações, Salvatore Cernuzio, Vatican News.

@vaticannews.es @cnbbnacional

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