Conforme projeções da Organização das Nações Unidas (ONU), a Índia se tornou oficialmente a nação mais populosa do planeta, com 1,438 bilhão de habitantes, ao ultrapassar a China que, até abril de 2023, liderava o ranking. Em 2022, já havia tomado da Inglaterra o posto de quinta maior economia mundial.
Outro título que a Índia ostenta é o de contar a maior diáspora do mundo, com 35.421.987 indianos espalhados em 209 nações do mundo, conforme informações do ministro das Relações Exteriores, Pabitra Margherita.
Esse número é composto de 15,9 milhões de indianos não residentes (NRI) e 19,5 milhões de pessoas de origem indiana (PIO) vivendo em outros países, explica o ministro na Lok Sabha, a Câmara Baixa do Parlamento.
Os NRI são portadores de passaportes indianos, que são empregados no exterior ou fazem negócios no exterior, a maioria deles na região do Golfo. Já os PIO são indianos que renunciaram à cidadania indiana e são naturalizados como cidadãos de outro país.


Conexões econômicas e culturais
O ministro acredita que a diáspora indiana contribui com o fomento de conexões econômicas e culturais entre a Índia e as regiões do mundo. “Esse movimento colabora significativamente por meio de remessas, comércio, investimentos, intercâmbios culturais, transferência de expertise e conhecimento, agindo como uma ponte para promover o crescimento da Índia”, observa Margherita.
“Uma diáspora bem-sucedida, próspera e influente é um trunfo. A Índia tem muito a ganhar explorando suas redes de diáspora e a utilização produtiva do ‘soft power’ que vem de ter uma diáspora tão florescente”, concluiu o ministro.
Estima-se que os indianos no exterior impactam significativamente a economia do país, contribuindo com cerca de 3,5% para o PIB por meio de remessas (cerca de US$ 120 bilhões em 2023, quase o dobro dos US$ 66 bilhões do México). Esse aumento, de mais de 7,5% em relação ao ano anterior, deve-se em grande parte à alta demanda por trabalhadores indianos nos países do Conselho de Cooperação do Golfo (GCC), particularmente nos Emirados Árabes Unidos (EAU), que foi a maior fonte de remessas.
Os indianos também fizeram contribuições globais notáveis em vários setores, incluindo ciência, negócios e tecnologia. Como exemplo, 24 empresas da Fortune 500 são lideradas por executivos de origem indiana e, nos EUA, os indo-americanos desempenham um papel significativo tanto no ecossistema de startups quanto em pequenas empresas.
Com informações, Wikipedia, WAM, Ministério das Relações Exteriores da Índia.
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