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PNAD Contínua

92,5% dos lares brasileiros têm acesso à Internet

Enquanto isso, a proporção dos domicílios com telefone fixo no país cai para menos de 10%

16 NOV 2024 - 16H20 • Por Wilson Lopes
72,5 milhões dos domicílios do país estavam conectados à Internet em 2023 - FreePik

Os dados do Módulo de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) da PNAD Contínua, divulgados pelo IBGE, revelam que 72,5 milhões dos domicílios do país estavam conectados à Internet em 2023. Este número representa 92,5% dos lares brasileiros, sendo 94,1% nas áreas urbanas e 81,0% nas áreas rurais.

Entre os 72,5 milhões de domicílios com Internet, 16% (ou 11,6 milhões) tinham algum tipo de dispositivo inteligente que poderia ser acessado pela Internet - câmeras, caixas de som, lâmpadas, ar-condicionado, geladeiras etc. -, um aumento de 1,7 milhão de domicílios (ou 1,7 p.p) em comparação a 2022.

Dos 78,3 milhões de domicílios particulares permanentes do país, havia televisão em 73,9 milhões, 94,3% do total de domicílios, proporção que ficou em 95,1% na área urbana e 88,5% na rural. As Regiões Sudeste e Sul apresentaram as maiores proporções de domicílios com televisão (96,5% e 96,0%, respectivamente), a Região Norte, a menor (88,8%).

Foram estimados 65,0 milhões de domicílios com recepção de sinal analógico ou digital de televisão aberta por meio de antena convencional, o equivalente a 88,0% dos domicílios com televisão do país. O dado representa uma queda de meio milhão de domicílios com recepção em relação a 2022, que teve 65,5 milhões de domicílios e 91,6%, respectivamente.

Na área urbana (88,9%), o percentual foi maior do que na área rural (80,9%). A Região Sudeste apresentou o maior percentual, com 88,9% dos domicílios, e a Região Centro-Oeste registrou o menor percentual, 86,8%.

Desconectados

Em 2023, 5,9 milhões de domicílios do país não utilizavam a Internet. Os três principais motivos foram: nenhum morador sabia usar a Internet (33,2%), serviço de acesso à Internet caro (30,0%) e falta de necessidade em acessar a Internet (23,4%).

Outros motivos apontados foram: serviço de acesso à Internet não estava disponível (4,7%), equipamento para acessar a Internet era caro (3,7%), falta de tempo (1,4%), preocupação com segurança (0,6%).

A pesquisa também mostra o número de domicílios com televisão que não tinham recepção de sinal analógico ou digital de TV aberta, recepção de sinal por antena parabólica grande ou mini-parabólica com sinal aberto e nem acesso a serviço de TV por assinatura passou de 2,7 milhões (3,9%) de domicílios em 2022 para 3,8 milhões em 2023 (5,2%).

De 2022 a 2023, a proporção de domicílios com microcomputador recuou de 40,2% para 39,0%. Em 2016, esse percentual era de 45,9%. A proporção de domicílios com tablet, voltou a recuar, de 10,7% para 10,4%. Desde 2021, esse indicador apresentou percentuais próximos, com pequenas variações para cima e para baixo, podendo indicar alguma estabilidade no patamar de 10%. Em área urbana, esse indicador passou de 11,8% para 11,4% e, em área rural, de 3,1% para 2,8%

A proporção de domicílios com telefone fixo no país foi de 9,5%, percentual em declínio desde 2016 (32,6%). A parcela dos domicílios que tinham telefone móvel celular, por outro lado, apresentou aumento desde 2016 (93,1%), embora em 2022 (96,6%) e 2023 (96,7%) tenha ficado praticamente estável. Os domicílios da área rural tinham percentual menor, se comparados àqueles da área urbana, tanto de telefone móvel celular (91,2% frente a 97,5%) quanto de telefone fixo convencional (2,8% contra 10,5%).

Com informações, Carmen Nery, Agência IBGE Notícias.

Acesse a pesquisa “Acesso à internet e à televisão e posse de telefone móvel celular para uso pessoal 2023”>>

@ibgeoficial