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Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros encanta pela beleza, misticismo e pela paz

Ninguém fica impune a uma visita ao Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Seja pelo encanto das suas belezas naturais praticamente intactas, pelo misticismo que exala no ar que se respira, pela paz que emana na rotina do dia a dia, ou mesmo na simplicidade do seu povo nativo e daqueles que de lá não querem sair mais.

Criado em 1961, em uma área de 240.611ha, o Parque está localizado no nordeste do Estado de Goiás, entre os municípios de Alto Paraíso de Goiás, Cavalcante, Teresina de Goiás, Nova Roma e São João d'Aliança. 

Distante 260km de Brasília e 460km de Goiânia, capital de Goiás, a ‘Chapada’, como é carinhosamente chamada, tem sido comparada a cidade de Machu Picchu, no Peru, erguida no alto da Cordilheira dos Andes, por volta de 1420, e abandonada pelo Império Inca, redescoberta somente em 1911.

Tanto a Chapada dos Veadeiros quanto Machu Picchu são cortadas pela linha imaginária do Paralelo 14S do Meridiano de Greenwich. E, por conta dessa semelhança, acredita-se que as duas sejam ligadas ou por túneis de quartzo, ou por um portal que pode levar a outra dimensão. 

Há, inclusive, no Jardim de Maytrea, um vale entre a cidade de Alto Paraíso e o Distrito de São Jorge, uma placa delimitando o local exato do Paralelo 14S. 

Patrimônio da Humanidade

O Parque da Chapada, declarado Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco, em 2001, abrange uma área de 240.611ha de cerrado de altitude, abriga espécies e formações vegetais únicas, centenas de nascentes e cursos d’água, rochas com mais de um bilhão de anos, além de paisagens de rara beleza, com feições que se alteram ao longo do ano. 

Além da conservação, o Parque tem como objetivos a pesquisa científica, a educação ambiental e a visitação pública. A caminhada e os banhos de cachoeira são as principais atividades, nas imensas paisagens da Chapada, em uma viagem pelo Cerrado brasileiro nas antigas rotas usadas por garimpeiros, hoje utilizadas pelos visitantes.

O Parque pode ser visitado durante o ano todo. Normalmente, o período de seca vai de maio a outubro e as chuvas se estendem de novembro a abril.

Entre os atrativos do Parque estão caminhadas, observação de fauna e flora, banho de rio e cachoeira, contemplação da paisagem, acampamento rústico, canionismo, escalada, observação de aves e observação astronômica.
Na lista de e espécies ameaçadas protegidas no Parque estão o Cervo-do-pantanal, Gato-do-mato, Lobo-guará, Tico-tico-do-mato, Gato-maracajá, Gato-palheiro, Pato Mergulhão, Tamanduá-bandeira, Codorna-buraqueira, Onça-pintada, Tatu-canastra, Inhambu-carapé, Socó-jararaca e a Águia-cinzenta.

Atrativos e experiências

Na área de visitação em São Jorge, os visitantes podem percorrer cinco trilhas para conhecer os atrativos do Parque Nacional: Travessia das Sete Quedas, Travessia São Jorge - Capela (Caminho dos Veadeiros), Trilha dos Saltos, Carrossel e Corredeiras, Trilha do Cânion II e Cariocas e Trilha da Seriema.

Na área de visitação no Pouso Alto há trilha cênica com aproximadamente 2km de extensão e setores de escalada na modalidade boulder.

Na área de visitação no Mulungu há de trilha de 1,5km, com importante desnível, e acesso ao Setor de Escalada do Morro da Baleia.

Com informações, ICMBio.

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