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Cidade americana só terá sol quando Donald Trump voltar à Casa Branca

Utqiagvik, no Alasca, não verá o sol nascer durante 64 dias e, além das baixas temperaturas e da noite polar, também é um dos lugares mais nublados da Terra

21/11/2024 - 15:25 Por Wilson Lopes

Quando o sol se pôs-se no fim do dia 18 de novembro, os 4.581 habitantes de Utqiagvik, no Distrito de North Slope, no Alasca, já sabiam que só veriam o astro-rei novamente no dia 22 de janeiro de 2025.

Durante os 64 dias literalmente no escuro, o sol ficará abaixo do horizonte, dando origem a uma prolongada noite polar. Quando o sol voltar a nascer em Utqiagvik, no Alasca, Donald Trump já estará de volta à Casa Branca (20/01/25). 

A cidade situa-se junto ao Oceano Ártico e um quarto de todos os dias não ultrapassa os zero graus Celsius. Além das baixas temperaturas e da noite polar, também é um dos lugares mais nublados da Terra. Devido aos ventos predominantes de leste vindos do Oceano Ártico, Utqiagvik fica completamente nublada em pouco mais de 50% do ano. Em 62% do tempo o céu está no mínimo 70% encoberto. 

A escuridão também favorece o desenvolvimento do vórtice polar estratosférico, um redemoinho de ar frio sobre o polo Norte que influencia o clima do hemisfério Norte.

Nos polos Norte e Sul, há apenas um nascer e um pôr-do-sol por ano. O Sol nasce no equinócio da primavera e põe-se no equinócio do outono. No polo Norte, isso significa luz do dia entre março e setembro. Durante o outono e o inverno, a escuridão dura seis meses; a única luz provém das estrelas, da lua e da cintilação esmeralda da aurora boreal.

Utqiagvik voltará a sol pleno no verão, quando a luminosidade reinará 24 horas por dia na “terra do sol da meia-noite”. Nesta época, por exemplo, gozará de luz do dia sem parar entre 11 de maio e 19 de agosto de 2025.

Com informações, Matthew Cappucci, PÚBLICO/The Washington Post.

 


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